quarta-feira, 23 de março de 2011

MUSCULAÇÃO X CORRIDA

Não é mais novidade que a corrida de rua atingiu patamares até então inimagináveis. Muitos são os praticantes e muitos são os objetivos também. Porém, o que pouca gente sabe é que existe uma ferramenta comum à todos e que pode ajudar-nos a atingir nossos objetivos de uma forma a minimizar problemas decorrentes da prática da atividade física: a musculação.

Quando praticamos qualquer atividade física, solicitamos trabalho muscular. Trabalho esse que envolve também articulações, tendões e ligamentos. Esse conjunto de ações precisa se desenvolver de modo que não ocorra prejuízo para nenhum componente. A musculação passa a ter, portanto, papel fundamental ajudando à fortalecer a massa muscular para que ocorra uma melhor qualidade de contração e “proteção” para as articulações, os tendões e os ligamentos evitando que esses recebam uma carga de trabalho maior do que deveria.

Quando aumentamos a massa muscular (também conhecida como a massa magra) melhoramos a capacidade do músculo em armazenar energia e consequentemente melhoramos a captação de oxigênio e assim, melhor performance.

A musculação pode também melhorar a mecânica do movimento, uma vez que com mais oxigênio na musculatura, podemos executar os movimentos específicos da corrida com mais economia. Isso também explica o fato de que não podemos nos prender naquela falsa idéia de que a musculação deixa o corredor mais “lento”.

Outro fator muito importante da musculação: prevenção de lesões. Sabemos que musculatura fortalecida suporta cargas e estímulos mais intensos evitando contraturas musculares, estiramentos, torções em articulações ou sobrecarga nos tendões e ligamentos.

Quanto às sessões de treino, podemos fazer a musculação em qualquer lugar e com vários tipos de equipamentos. Podemos também dispor de todo tipo de tempo para a sessão de 15 minutos até 1 hora, por exemplo.

A carga deverá ser sempre prescrita por um profissional de Educação Física que quantificará o percentual da carga, que normalmente fica entre 50 e 60% da carga máxima (é a maior carga que conseguimos executar em 1 repetição) e também utiliza-se entre 3 e 4 séries de 20 repetições com intervalos de 1 entre cada série.

Por Fernando Pessoa - Professor da RACE

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